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Quedas – não ande na corda bamba

A queda de idosos é o mais sério e frequente acidente doméstico e a principal etiologia de morte acidental em pessoas acima de 65 anos, de acordo com artigo publicado pela Sociedade Brasileira de Traumatologia e Ortopedia (Sbot). Segundo dados da entidade, um entre três idosos cai uma ou mais vezes ao ano. E a perda do equilíbrio, ao lado de outras doenças, é um dos principais motivos que tornam o idoso vulnerável às quedas. Para prevenir a sensação de desequilíbrio, deve-se manter atividade física regular e respeitar o tempo próprio do corpo.

Para que o corpo esteja em equilíbrio, alguns sistemas do corpo atuam em harmonia para interpretar as informações sensoriais recebidas pela visão, audição, pelos sistemas musculoesquelético e nervoso central. Juntos, terão a capacidade de gerar respostas rápidas às alterações do corpo no espaço, promovendo a recuperação do equilíbrio e a realização da marcha, que nada mais é do que um constante perder e recobrar o equilíbrio de forma controlada, ao caminhar.

Equilíbrio é o estado em que o corpo é capaz de se manter em uma posição estável, sem oscilação, e pode ser dividido em estático (quando o corpo está parado) e dinâmico (quando a pessoa se movimenta).

Quando envelhecemos, esses sistemas passam por alterações. Há uma redução na velocidade com que as informações são conduzidas ao cérebro, assim como no processamento das respostas que ativam os músculos. Estes, por sua vez, também têm menos força. Portanto, quando o idoso precisa realizar um movimento repentino, que exige reflexos rápidos, normalmente não consegue, porque seu corpo não atende a todos os comandos a tempo. As quedas, quando ocorrem, também têm maiores consequências para pessoas mais velhas. Podem causar fraturas que, devido a idade e a outras doenças associadas, vão demandar maior tempo de recuperação.

Quando o caso é cirúrgico, o idoso vai precisar de imobilização prolongada, o que pode acarretar complicações, inclusive comprometimento psicológico.

Para minimizar estes problemas, é importante que a pessoa mantenha-se ativa, realizando exercícios físicos – sempre supervisionados, de preferência de baixo impacto e que enfoquem, principalmente, o aumento da força muscular, da flexibilidade, do equilíbrio e da coordenação motora.

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