Curso da Vida – Prepare-se para viver melhor

Cuidados com a voz no carnaval

Nos quatros cantos do Brasil, a folia dura bem mais do que a semana oficial de carnaval. A maior festa brasileira costuma começar alguns meses antes, na verdade, intensificando o ritmo a cada compasso mais próximo da farra dos clarins. Uma maratona músicas e sons… e bem altos! Nesse período, o folião acaba forçando bastante a voz, já que para conversar na folia, na maioria das vezes, é preciso falar alguns tons acima.

A fonoaudióloga e especialista em voz Karine Pontes, professora de perícia vocal da Faculdade IDE, alerta sobre a importância de ficar atento à saúde vocal durante o carnaval. “Isso de conversar alto com barulho em volta chamamos de ‘competição sonora’ e, realmente, força a voz. Nessa situação, a voz é produzida com esforço e intensidade elevada. O ideal é se afastar um pouco do barulho, se quiser conversar, e ficar longe das caixas de som ou das bandas de frevo para conversar”, orienta.

Outra dica é investir numa boa hidratação, que é essencial para o bom funcionamento da voz. De acordo com a professora de fonoaudiologia, beber água é fundamental para todo o organismo, assim como para as pregas vocais, pois elas estando bem hidratadas faz com que a voz seja produzida de forma mais harmoniosa e sem esforço. “Deve-se também evitar comidas muito condimentadas, gaseificadas e muito ácidas para não favorecer o refluxo laringofaríngeo, que pode agredir as pregas vocais. Cuidado ainda com bebidas muito geladas para evitar choque térmico, bem prejudicial para a voz”, alerta Karine.

Para melhorar a saúde da voz, é interessante também fazer aquecimento e desaquecimento vocal, que pode ser feito por qualquer pessoa, desde que haja orientação individual de um fonoaudiólogo. Outro fator importante é ficar atento a alguns sintomas, já que falar alto vários dias seguidos pode gerar desde fadiga até alguma lesão de prega vocal, surgindo queixa como a rouquidão. “Caso essa rouquidão persista por mais de 15 dias, deve-se procurar ajuda profissional de médico ou fonoaudiólogo”, recomenda a professora de fonoaudiologia.

Fonte – Faculdade IDE

Exit mobile version