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    Ativismo virtual só é eficaz se houver engajamento no mundo “real”

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    By Curso da Vida on 15 de março de 2016 Tecnologia
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    Apenas apertando um botão, uma pessoa pode apoiar uma série de iniciativas na internet. No entanto, a mobilização online só terá sucesso se estiver lastreada em algo igualmente forte no mundo “real”, alerta Gustavo Gindre, jornalista, professor e integrante do Coletivo Intervozes. Ele lembra que “a mobilização virtual deve ser parte de um processo maior e não uma substituta para os conflitos do mundo real”.

    Ao analisar as possibilidades e as limitações do uso da internet e das redes sociais como ferramentas de mobilização social, ele afirmou que o alcance das mobilizações via internet fica comprometido por dois fatores fundamentais: a enorme influência da TV aberta no país, especialmente da Rede Globo, que “exerce um poder no Brasil sem paralelo em outras democracias”, e o fato de a internet ainda ter baixa penetração no país. “Para a maioria da população brasileira, ainda é a TV aberta que define nossas pautas sociais”, ressalta.

    No entanto, Gindre lembra que a internet é fundamental para a construção de uma sociedade mais democrática, desde que se mantenha uma mídia democrática; que haja universalização de seu uso; que todos tenham acesso à web em velocidades compatíveis com um acesso pleno, e que aprendamos a usar melhor o potencial da rede para promover a articulação social.

    P. – Como crescimento das redes sociais, como Twitter e Facebook, tem modificado a forma como as pessoas se mobilizam em torno de causas comuns?
    R – A internet possui uma característica fundamental que a diferencia de todos os demais meios de comunicação. A internet é inerentemente dialógica e ninguém está permanentemente condenado a ser apenas um receptor das mensagens dos outros. Em alguma medida, todos podemos ser emissores e isso é uma mudança radical.
    Já o caso específico das redes sociais apresenta uma enorme vantagem, ao aproximar as pessoas por interesses, o que é fundamental a partir do momento em que mais de um bilhão de pessoas estão na internet. Essa proximidade por interesse permite encontrar mais facilmente as pessoas que estão dispostas a trocar informações sobre os mesmos assuntos.

    As redes sociais são os chamados “jardins murados”, cujas regras (inclusive de privacidade) são definidas pelas empresas donas dessas redes.

    Contudo, as redes sociais apresentam, também, enormes armadilhas. Em primeiro lugar, o fato de que a seleção do conteúdo é feita por algoritmos cujas regras desconhecemos e que operam visando monetizar nossa permanência nas redes sociais através da venda de espaço publicitário. Em segundo lugar, há a questão da privacidade. As redes sociais são os chamados “jardins murados”, cujas regras (inclusive de privacidade) são definidas pelas empresas donas dessas redes.

    P – Alguns especialistas chamam o ciberativismo de ativismo de sofá, num certo tom pejorativo e dizem temer o enfraquecimento das formas tradicionais de protesto. O que pensa a respeito?
    R – De fato, é plenamente possível que, a partir de um sofá, uma pessoa acabe se envolvendo em uma série de iniciativas virtuais. Essa conduta pode ser boa ou ruim. Se houver a ilusão de que tais iniciativas substituem a articulação e o engajamento no mundo “real”, então não há dúvidas de que teremos sérios problemas.

    “…as iniciativas na internet jamais poderão substituir a luta concreta, no mundo real”

    Por outro lado, esse ativismo virtual pode ser um importante elemento para se somar à militância no mundo “real”. Imaginemos, por exemplo, uma iniciativa contrária à construção de uma hidrelétrica que vai inundar uma área indígena. O uso das redes sociais pode ser importante ferramenta de mobilização, tanto para ampliar o alcance da luta quanto para constranger os tomadores de decisão. No entanto, as iniciativas na internet jamais poderão substituir a luta concreta, no mundo real, dos povos atingidos por essa barragem.

    P – Muitas mobilizações que começaram online tiveram efeitos práticos consistentes, como a queda de Hosni Mubarak no Egito. No entanto, a socióloga turca Zeynep Tufekci questionou a eficiência dos protestos recentes em países como Turquia e Brasil que, em sua opinião, não têm conseguido organizar-se para atuar no sistema político após a explosão inicial. O que é necessário para que a pressão política surgida em mobilizações online e em manifestações de rua perdurem no longo prazo e consigam obter conquistas palpáveis?
    R – Uma mobilização online só terá sucesso se estiver lastreada em algo igualmente forte no mundo “real”. Mesmo no caso da chamada “Primavera Árabe”, os resultados posteriores, por exemplo, à queda do ditador egípcio ficaram bem aquém do que se esperava. Isso porque, no mundo real, a articulação política daqueles jovens não foi capaz de se contrapor ao fundamentalismo sunita, de um lado, e aos militares, de outro lado. Esse é o ponto inescapável: a mobilização virtual deve ser parte de um processo maior e não uma substituta para os conflitos do mundo real. Caso contrário, acabarão derrotadas.

    P – No Brasil os meios de comunicação estão concentrados nas mãos de poucas famílias. Você acha que esse fato dificulta que as mobilizações sociais se transformem em conquistas práticas? Por quê?
    R – No Brasil, temos vários problemas. De um lado, estamos nas mãos de um oligopólio privado dos meios de comunicação que não tem paralelo em nenhum outro país dito democrático. A Globo exerce um poder no Brasil sem paralelo em outras democracias. Entre outras coisas, isso faz com que a tevê aberta ainda tenha uma enorme influência no país.

    “…estamos nas mãos de um oligopólio privado dos meios de comunicação que não tem paralelo em nenhum outro país dito democrático”

    De outro lado, a internet, embora tenha crescido, ainda tem uma baixa penetração. E mesmo aqueles que a utilizam o fazem em geral por acesso móvel e/ou de baixa velocidade. Esse conjunto de coisas tem limitado consideravelmente o alcance das mobilizações via internet. Para a maioria da população brasileira, ainda é a tevê aberta que define nossas pautas sociais.
    Contudo, é preciso reconhecer que isso tem mudado. Talvez não tanto quando gostaríamos, mas diminui o poder dos meios de comunicação tradicionais.

    P – Nesse cenário, como vê a mídia livre? Qual a importância dessa mídia na articulação de mobilizações sociopolíticas?
    R – Mídia livre é um conceito muito amplo. Ela reúne, de um lado, o desafio ainda não vencido da democratização dos meios de comunicação eletrônicos “tradicionais”. Por exemplo, é fundamental para a realidade brasileira democratizar a tevê aberta. Não é possível atualmente concentrar todas as nossas esperanças apenas na internet.

    “…é fundamental para a realidade brasileira democratizar a tevê aberta.”

    Por outro lado, a internet é com certeza uma ferramenta fundamental para a construção de uma sociedade mais democrática. Nesse sentido, há três tarefas importantes. É preciso garantir que a internet se mantenha como uma mídia democrática. Por isso, lutas como a da neutralidade de rede e da privacidade são tão importantes. Em segundo lugar, é fundamental garantir a universalização da internet. Garantir que todos tenham acesso à internet e em velocidades compatíveis com um acesso pleno. Por fim, é preciso saber usar melhor o potencial da internet para promover a articulação social.

    Hoje tenho a impressão que a internet, e as redes sociais em geral, estão tomadas por um debate histérico, com pouca informação e que quase nada contribui para a formação e a articulação das pessoas. São três enormes desafios.

    Fonte – Rede Mobilizadores por Eliane Araújo, edição Silvia Sousa

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