Em estudos epidemiológicos as dietas mediterrânea têm sido associadas a baixos níveis de colesterol e redução das doenças cardiovasculares.
A principal fonte de gordura é o azeite de oliva, que é rico em ácidos graxos monoinsaturados. O azeite é uma fonte de gordura monoinsaturada, protetora contra doenças cardíacas, possivelmente porque afasta o consumo de gorduras saturadas da dieta e é também uma fonte de antioxidantes, incluindo a vitamina E. No padrão dietético do mediterrâneo ele é utilizado para confeccionar pratos à base de vegetais, molhos de tomate, saladas e peixes.
A dieta mediterrânea vem sendo considerada como uma das melhores formas de prevenção das doenças crônicas. Ao longo dos milênios os povos do Mediterrâneo tem hábitos alimentares e culturais peculiares que são caracterizados pela abundância de alimentos de origem vegetal, como o pão e cereais, alimentos ricos em acido alfa linolêico (óleo de canola), produtos de óleo vegetal (molho para salada e outros produtos feitos com óleos não hidrogenados), massas, arroz, hortaliças, legumes, frutas, sementes (nozes e linhaça), raízes (cenoura, nabo, batatas, cebolas, rabanetes), frutos oleaginosos, consumo moderado de peixes, aves e ovos.
O vinho tinto também é elemento fundamental da dieta pois contém resveratrol um composto polifenolico, que é encontrado nas cascas das uvas vermelhas e tem sido associado à redução da pressão arterial. O suco de uva, outra fonte de resveratrol, é mais indicado para idosos que utilizam uma grande quantidade de medicamentos.
Outro alimento recomendado são os peixes, principalmente a sardinha, pois são uma importante fonte de gorduras ómega 3, benéfica para a saúde cardiovascular, devido às suas propriedades anti-inflamatórias e vasodilatadoras.
Este padrão alimentar não se limita ao fato de se tratar de uma dieta equilibrada, variada e nutritiva, mas, além disto, aos benefícios aliados ao alto consumo de gordura monoinsaturada, carboidratos complexos e fibra alimentar, se junta à riqueza dos alimentos ricos em antioxidantes, determinantes para a prevenção de doenças crônicas.
